"A música é a minha verdadeira paixão!
A ela me entrego de alma e coração
, todos os dias da minha vida".

Miguel Rivotti nasce em Aveiro às 22h45m do dia 19 de Janeiro.

Com apenas 4 anos de idade ingressa na classe infantil do Conservatório Regional Caloust Gulbenkian naquela cidade. Contactando desde tenra idade com as várias áreas de expressão artística – Educação Musical, Piano, Canto, Dança Clássica, Expressão Plástica e Expressão Dramática, entre concertos, exposições e demais formas de expressão performativa, aprendeu desde pequeno a entender a Arte como “forma sublime de comunicação e de expressão de sentimentos e emoções”, diz hoje o músico.

Convidado, naquela idade, a participar em festivais da canção infantis, tornou-se detentor de primeiros prémios. Para ele, a música fazia já, então, parte do seu dia-a-dia.

Prosseguindo os seus estudos musicais na área do canto e piano, foram várias as experiências e intervenções públicas, enquanto jovem músico, entre concertos de música erudita à música ligeira. Apreciado como organista concertista, consta no seu currículo a participação na construção e montagem de um Órgão de tubos, bem como o título de organista-mor na inauguração desse mesmo instrumento na sua cidade natal.

Broadway

Enquanto estudante na licenciatura do Curso Superior de Estudos Filosófico-Teológicos em Coimbra, em 1989 Miguel Rivotti aceitou o convite de um agente artístico daquela cidade, que se propôs promover a sua carreira artística. Nesse mesmo ano, Rivotti montou um espetáculo de variedades ao vivo, fazendo-se acompanhar da conceituada Orquestra Ligeira BROADWAY e grupo de bailado, tendo percorrido vários palcos no país em concerto.

Festivais RTP da Canção

Após se ter apresentado pela primeira vez como concorrente ao Festival RTP da Canção no ano de 1987, Miguel Rivotti repete a experiência em 1993, desta vez com uma balada, “Amor Encantado”. A popularidade do cantor junto do grande público foi aumentando, gravando neste ano o seu primeiro trabalho discográfico. Surge então, no mercado português, em maio de 1993, o seu primeiro álbum com nome próprio, em suporte vinil de 45 r.p.m. e K7. No Verão desse mesmo ano, iniciou uma tournée nacional marcada pela popularidade das suas músicas que já faziam furor na rádios e televisão portuguesas.

Coletâneas

Após o lançamento do seu segundo trabalho discográfico a solo, a 3 de março de 1997, este revelou-se mais um êxito figurando nas playlists dos álbuns mais tocados nas rádios nacionais, vindo a ser distinguido com galardão “Disco de Ouro”. Temas como “Festa de Sábado à Noite” e “Quando foste embora”, fizeram deste disco um dos mais solicitados nos programas de “Discos pedidos” das rádios portuguesas. Ainda em 97, a convite da sua editora, Miguel Rivotti integrou duas coletâneas.

Álbum “Comprometida”

Setembro de 1998 é tempo de Rivotti regressar a estúdio gravando o seu novo álbum “Comprometida”, surgindo este no mercado em fevereiro de 1999. Sucesso inevitável! O público estava à espera de novidades! Ano notável no plano artístico para o cantor. Com imagem renovada, Miguel Rivotti presenteou os seus fans com novos ritmos, alcançando rapidamente os primeiros lugares no TOP Nacional de vendas, marcando deste modo, a sua presença assídua nos mais variados programas de rádio e televisão nacional e internacional.

Com o álbum, “Comprometida”, Miguel Rivotti alcançou reconhecimento a nível internacional. Convidado a participar em programas televisivos em Espanha, França, Mónaco, Canadá e África do Sul, o videoclip “Comprometida”, mereceu as melhores críticas quer do público quer das equipas de produção televisivas. De marcadamente romântico–latino, na imagem e sonoridade, o videoclip foi o passaporte que assegurou ao cantor a sua presença no Canal SOL durante vários meses consecutivos, tendo o novo repertório musical aberto portas aos convites que surgiram para as várias atuações internacionais, desde então.

Álbum “Emoções”

Para comemorar a entrada no novo milénio e premiar os seguidores da sua carreira, Miguel Rivotti grava no ano 2000 o CD Single “Emoções” com edição limitada, tendo sido divulgado e distribuído junto da imprensa falada e escrita bem como junto do Clube de Fans do cantor.

Os “MUSICAIS”

Fazendo jus a um sonho antigo, Rivotti decidiu aceitar um convite que lhe foi feito para compor e encenar um musical. Desafio aceite, escreve o argumento e compõe durante o ano 2001, e em 2002 coordena e leva à cena o cómico musical “Socorro… não quero casar!”. Entre atores, cantores e bailarinos, reuniu do palco aos bastidores 185 elementos. Uma grande produção musical que mereceu as melhores críticas do público e comunicação social, mantendo-se em cena com lotação esgotada, várias semanas consecutivas no Teatro Cine de Pombal.

“Na Estação à tua espera… um século a recordar”, foi o segundo musical composto por Miguel Rivotti entre os anos 2004/2005. Com encenação e direção artística da sua responsabilidade, este musical revelou-se mais um grande êxito, numa superprodução que esgotou, a exemplo do musical anterior, a sala do Teatro Cine de Pombal nos meses de Maio, Junho e Julho de 2005. Reunindo a mesma equipa de produção, atores, músicos, bailarinos, cenógrafos e cantores, com a composição deste musical, Miguel Rivotti homenageou às principais figuras do teatro, cinema e música portuguesa do século XX. Aplaudido pelo público e imprensa, mereceu honras de presença de figuras de estado e de relevo da sociedade portuguesa, tornando-se meritório para todos os intervenientes. Uma experiência que o cantor considera muito válida na sua atividade e experiência artística, numa outra vertente do espectáculo à qual não estava habituado fazer no seu dia-a-dia.

O ano de 2005 trouxe ao artista um novo desafio que não estava à espera. Convidado para assumir o cargo de “Comissário Português na Alta Academia das Artes do Espetáculo”, com sede em Strasbourg, o cantor aceitou o convite por dois anos, reconhecendo que foi uma experiência trabalhosa, mas enriquecedora em termos artísticos e culturais, devido ao acompanhamento intercultural que fez de vários jovens artistas, oriundos de diferentes nacionalidades e de áreas performativas diversas.

Como não há duas sem três, assim diz o velho ditado, “Joaninha e Joanão…Entre o ódio e a paixão” foi o terceiro musical composto, encenado e dirigido por Miguel Rivotti. Levado à cena no mesmo palco que recebeu os musicais anteriores, o Teatro Cine de Pombal manteve-se sempre com lotação esgotada durante as semanas dos meses de maio, junho e julho de 2008.

Porque a mente e desejo criativo não pára, “Mamma Mia… O Musical!… foi o projeto artístico encenado e dirigido por Miguel no ano 2013. Baseado nas grandes canções dos ABBA, o romântico e divertido musical, revelou-se mais um sucesso junto do público que a ele assistiu e que dele guardam, certamente, boas memórias.

25 Anos...
Histórias de puro Amor
em "(Con)Tradição"

(Con)Tradição! O novo álbum de Miguel Rivotti.

(Con)Tradição marca o regresso de Miguel Rivotti aos palcos, quebrando-se o silêncio sentido nos últimos tempos. Era a saudade que imperava, o Amor Fiel à Música que nunca deixou, e o apelo constante da sua legião de fans, que justificam o seu regresso aos discos e ao contacto com o grande público ao vivo.

A paixão pela sonoridade World Music que foi desenvolvendo ao longo dos anos, o acumular de experiências e vivências musicais pelo mundo, com músicos de diferentes culturas e em contextos diversos, alimentou no cantor o desejo de comemorar os seus 25 Anos de Carreira com o lançamento do seu novo Álbum Discográfico (Con)Tradição.

Contradição” porque contraria o género musical ao qual Miguel habituou o público que ainda hoje o segue, sem os querer contrariar. “Com tradição” porque traz a este seu novo projeto de sonoridade contemporânea, a fusão de sons tradicionais que identificam a cultura musical portuguesa no mundo, mantendo a peculiaridade da sua voz e interpretação clara, distinta e expressiva, amadurecidas pela experiência e maior autoconfiança e personalidade artística.

Pretendendo denotar neste álbum, de forma mais autêntica, o amor à sua cultura e alma portuguesa, Rivotti chama a si a tradição, pedindo emprestada a guitarra portuguesa ao fado, ora casando a sua harmonia com o arrufe dos adufes e do bombo português, ora dialogando com a nossa vizinha guitarra flamenca, em momentos de puro virtuosismo dedilhado.

Deste modo, Miguel Rivotti assume novas sonoridades e nova linguagem poética no seu repertório, agora no circuito da World Music, chamando até si novos autores e compositores para as suas canções.

…“Eles entenderam na perfeição, a mensagem e a linguagem que eu pretendi transmitir nesta obra discográfica, e todos nós nos entregámos a ela de alma e coração”, diz o músico.

(Con)Tradição” é, indiscutivelmente, um passo gigante no processo evolutivo da carreira do artista, que revela nesta obra musical os seus dotes vocais impressionantes, dos falsetes agudos aos graves definidos, em interpretações vibrantes que tocam o limite das emoções, na sua voz de timbre único e inconfundível.

Ernesto Leite, Mário Rui Pereira, Dora Reis e Cristina Caras Lindas, são reconhecidos nomes que assinam a autoria dos poemas. A composição e direção musical esteve a cargo de Ernesto Leite.

Neste trabalho, Rivotti contou em estúdio com a performance musical de Daniel Gomes na Guitarra Portuguesa, Victor Castro, Guitarra Clássica, Leon TB na Guitarra Flamenca, Sebastian Sheriff, Percussão, Ernesto Leite no Piano, Baixo e Samplers, Nuno Silva na Trompete, e Glô Moreno nos Coros, músicos que acompanharão o cantor nos seus concertos ao vivo na TOUR (Con)Tradição que promete passar em digressão por todo o país e além fronteiras, após lançamento do disco, num espetáculo que marcará, de certo, a memória do público que a ele assistir.

Com produção de Ernesto Leite e pós-produção de Miguel Lameiro e Miguel Rivotti, (Con)Tradição, foi gravado nos estúdios MdbAudio, e misturado e masterizado por Miguel Lameiro nos estúdios MdbAudio e Atlântico Blue Studios.

Temas como “Renascer”, “Sempre que o fadista canta”, “Podes voltar meu amor”, “Olhai”, “Teu amor é a flor”, ‘’ Dá-me o teu beijo ‘’, entre outros, ficarão com toda a certeza na memória das plateias, trauteando-os, viciosamente, de boca em boca, como trovas de amor que se perpetuarão no tempo.

Sem contradição, surpreenda-se com a (Con)Tradição de Miguel Rivotti!